Livro: Kyoto - Kawabata
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Características principais
Título do livro | Kyoto |
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Autor | Kawabata, Yasunari |
Idioma | Português |
Editora do livro | Editora Estação Liberdade |
Edição do livro | 4ª |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2006 |
Outras características
Quantidade de páginas: 256
Altura: 210 mm
Largura: 140 mm
Peso: 302 g
Tradutores: Shimon Meiko
Gênero do livro: Romance
Subgêneros do livro: Romance Japonês
Tipo de narração: Literatura Estrangeira - Japonesa
ISBN: 9788574481166
Descrição
Rico em descrições da cidade que foi a capital do Japão por cerca de mil anos (794-1868), Kyoto, de 1962, foi uma das últimas obras finalizadas pelo autor antes de sua morte dez anos mais tarde. Ambientado no período pós-guerra, o livro narra a trajetória de Chieko, filha adotiva de um comerciante de quimonos, Takichiro, e sua esposa, Shige. Chieko é uma jovem que trabalha na loja da família e a vê em processo de falência, assim como vários outros pontos comerciais da antiga capital japonesa, em razão de mudanças nos valores culturais, agora fortemente influenciados pelo Ocidente.Durante um passeio pela aldeia de Kitayama, região montanhosa na periferia de Kyoto onde são cultivados cedros, Chieko acidentalmente conhece sua irmã gêmea, Naeko. Separadas ainda quando bebês, criadas em ambientes hierarquicamente distantes entre si, as irmãs agora tentam se aproximar, e se deparam com a inevitabilidade do destino, o afloramento da sexualidade e o surpreendente curso do acaso. Kawabata desenvolveu uma extensa e profunda pesquisa para mergulhar na cultura, nos costumes e no dialeto da cidade mais tradicional do Japão, revelando na obra aspectos da região de Kyoto desconhecidos mesmo de japoneses, provenientes de localidades distantes, como o próprio autor, nascido em Osaka. As líricas descrições de Kawabata sobre a cidade, sua mescla de antigas e modernas construções, suas datas festivas e belezas naturais, inspiraram duas versões para o cinema, uma do diretor Noboru Nakamura, indicada ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 1964, e outra de Kon Ichikawa, de 1980.