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Características principais

Título do livro
Sobre a questão da moradia
Série
Marx & Engels
Autor
Engels, Friedrich
Idioma
Português
Editora do livro
Jinkings editores associados LTDA-EPP
Edição do livro
1
Capa do livro
Mole
Ano de publicação
2015
Marca
Boitempo

Outras características

  • Quantidade de páginas: 160

  • Altura: 230 mm

  • Largura: 160 mm

  • Peso: 270 g

  • Gênero do livro: Ciências Humanas e Sociais

  • Subgêneros do livro: Ciências políticas,Ideologias Políticas,Pós-comunismo,Socialismo,comunismo

  • Tipo de narração: Sociologia

  • Coleção do livro: Coleção Karl Marx e Engels

  • ISBN: 9788575594353

Descrição

O problema da habitação, suas razões e soluções são os temas abordados em Sobre a questão da moradia, de Friedrich Engels. Escrito no final do século XIX, o livro mantém sua atualidade ao ser publicado num momento em que a luta dos sem-teto e as ocupações urbanas ganham cada vez mais força no Brasil.Com esta obra, 19º volume da coleção Marx-Engels, a Boitempo dá continuidade à publicação das obras completas dos filósofos alemães e contempla pela terceira vez um livro de autoria exclusiva de Friedrich Engels.Sobre a questão da moradia é composto por novas traduções, feitas diretamente dos originais em alemão, de três artigos publicados por Engels no jornal Der Volksstaat, nos quais coloca em xeque a teoria de Pierre-Joseph Proudhon e questões levantadas pela burguesia da época sobre os problemas de habitação dos trabalhadores alemães.Com sua clássica erudição, somada à ironia fina e ao senso de urgência revolucionária que o caracterizavam, Engels desconstrói um a um os 'achismos' da burguesia para erguer, em seu lugar, uma análise teórica de linhas firmes e precisas. O filósofo mostra como o processo de formação dos grandes aglomerados urbanos provoca o aumento de aluguéis, a concentração de famílias em uma única moradia e, no limite, desabrigados. Engels explica que o problema não está na pouca quantidade de moradias, mas em sua distribuição: 'já existem conjuntos habitacionais suficientes nas metrópoles para remediar de imediato, por meio de sua utilização racional, toda a real 'escassez de moradia''. Era a Europa do século XIX, mas poderia ser o Brasil do século XXI.A bandeira dos movimentos populares, em defesa da expropriação desses imóveis para destiná-los aos trabalhadores sem-teto, já é levantada por Engels nos textos escritos entre 1872 e 1873. De acordo com sua tese, o problema da moradia não poderá ser definitivamente solucionado nos marcos do capitalismo. As reestruturações urbanas pelo capital não eliminam o infortúnio, fazem apenas com que reapareça em outro lugar. Engels, na ocasião, falava de Georges-Eugène Haussmann em Paris, mas poderia estar falando de São Paulo ou do Rio de Janeiro na última década. As favelas retiradas do centro renascem nas periferias.Além disso, o livro apresenta outra particularidade interessante: por ter sido concebido originalmente como uma série de artigos de jornal, nele o autor se permite revelar aos leitores, como em uma conversa informal, os meandros de sua relação de trabalho com Karl Marx: 'Em consequência da divisão do trabalho acordada entre mim e Marx, cabia-me defender nossas concepções na imprensa periódica e principalmente, portanto, na luta contra opiniões adversárias, para que Marx dispusesse de tempo para elaborar sua grande obra principal. Desse modo, encontrei-me na posição de expor nossa maneira de ver as coisas geralmente de forma polêmica, em contraposição a outras visões'. Um método de trabalho que o passar dos séculos comprova ter sido frutífero e duradouro. [A partir da nota da editora e do texto de orelha assinado por Guilherme Boulos]