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Características principais

Título do livro
Querido Lula
Subtítulo do livro
Cartas a um presidente na prisão
Autor
Maud Chirio
Idioma
Português
Editora do livro
Boitempo
Edição do livro
única
Capa do livro
Mole
Ano de publicação
2022
Marca
Boitempo

Outras características

  • Quantidade de páginas: 240

  • Altura: 23 cm

  • Largura: 16 cm

  • Peso: 440 g

  • Material da capa do livro: Brochura

  • Com páginas para colorir: Não

  • Com realidade aumentada: Não

  • Tradutores: Não aplica

  • Gênero do livro: Ciência política

  • Subgêneros do livro: Não classificável

  • Tipo de narração: Conto

  • Coleção do livro: Não aplica

  • Acessórios incluídos: Não aplica

  • Idade mínima recomendada: 18 anos

  • Idade máxima recomendada: 99 anos

  • ISBN: 9786557171561

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Descrição

De 7 de abril de 2018 a 8 de novembro de 2019, o ex-presidente Lula ficou encarcerado na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba. Foram 580 dias de cárcere, que marcaram definitivamente o rumo da história pessoal de Lula e também do Brasil: enquanto o país elegia um representante da extrema direita, um acampamento em frente à prisão se formou, organizações nacionais e internacionais lutavam na arena jurídica para reverter as injustas condenações, e milhares de brasileiros e brasileiras se solidarizaram com a situação do ex-presidente, seja por manifestações via internet ou pelo meio de comunicação mais antigo entre nós, as cartas. Durante esse período, aproximadamente 25 mil cartas foram endereçadas a Lula. Um impressionante acervo, ao qual se soma o envio também de objetos variados como livros, revistas sobre futebol, poemas e cordéis, Bíblias, fotografias, desenhos, roupas e cobertores para evitar o frio (alguns tecidos pelas próprias remetentes), bordados e gravuras, estatuetas de divindades de todas as religiões, flores secas e outros materiais decorativos. Em Querido Lula: cartas a um presidente na prisão, é possível ter acesso a 46 missivas selecionadas pelos organizadores, bem como a um cuidadoso caderno de imagens com fotografias das cartas e dos objetos enviados. Diferente de outras obras de estadistas encarcerados, que reúnem parte de sua comunicação com o mundo exterior, as cartas a Lula apresentam a visão daqueles que viram de longe o desenrolar da história. São demonstrações de solidariedade, de amor e esperança ao prisioneiro. Atos de pura doação do interlocutor: “A carta, na esmagadora maioria das vezes, é fruto de um esforço intelectual e artesanal que não mira o abstrato de uma legião de pessoas. Seu foco é um único coração, que precisa não somente daquela informação naquele momento, mas, além disso, precisa daquela manifestação. Uma carta é uma maneira de se fazer presente, diria Foucault. Um gesto simbólico, ilustrando que entre os dois extremos envolvidos, missivista e destinatário, não existe distância, ou ainda que ela pode até existir, mas não é suficiente para separá-los”, comenta o artista Emicida no prefácio da obra.