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Características principais

Título do livro
LUMINOL
Autor
PIAZZI, CARLA
Idioma
Português
Editora do livro
Incompleta
Edição do livro
2022
Capa do livro
Mole
Ano de publicação
2022
Marca
INCOMPLETA

Outras características

  • Quantidade de páginas: 528

  • Altura: 24 cm

  • Largura: 16 cm

  • Peso: 871 g

  • Material da capa do livro: Brochura

  • Com páginas para colorir: Não

  • Com realidade aumentada: Não

  • Gênero do livro: Romance

  • Subgêneros do livro: literatura brasileira

  • Tipo de narração: Manual

  • Idade mínima recomendada: 12 anos

  • Idade máxima recomendada: 100 anos

  • Escrito em letra maiúscula: Não

  • ISBN: 9786588104194

  • Lugar de publicação : Brasil

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Descrição

O título evidencia um romance detetivesco? Difícil não tomar emprestado da gíria mexicana presente em Detetives Selvagens, a palavra “simonel”: sim e não ao mesmo tempo, a ambiguidade radical, a impossibilidade de encerrar uma interpretação. Eu era uma menina quando a minha mãe morreu. Eu não vi o corpo, ninguém deixou, minha avó e bisavó quiseram me poupar do horror. Mas a gente precisa ver a morte. O que eu vi da morte foi um caminhão, uma casa inteira dentro de um caminhão de mudança que veio até mim uma, duas vezes. Na primeira vez, eu era criança e não podia encostar em nada, mas era tudo meu. Tudo entulhado, bagunçado, escondido, mas era meu. Uma posse jogada no futuro. A segunda vez foi quando, já adulta, me mudei pro mato e, de novo, o caminhão chegou. Foi aí que esse futuro, o futuro do meu passado, me disse: “Eu não sou uma abstração, eu sou algo bem concreto. Agora é tudo seu…”. E o que fazer com isso? Se por vezes nos sentimos, em um ou outro momento, inclinados a seguir os rastros deixados pelas três narradoras – Maya, Clara e Quindim –, Luminol nos instiga a pegar uma lupa, a sermos cúmplices nesta narrativa assombrada por uma frase: “Se você não se lembra da sua mãe, é porque você a matou”. Tão híbrido em sua estrutura quanto as criaturas que rondam estas páginas, o romance se vale de cartas, diários, vozes ditas e deliradas. Põe, lado a lado, lendas, história, filosofia, o rural e o urbano, o antigo e o contemporâneo, o corriqueiro e o inusitado. Somos leitores-intrusos numa intimidade ora dolorida, ora bem-humorada, onde convivem vigília e fantasmagoria; violência e ternura; exílio e pertencimento; herança e abandono; solidão e amizade; o luto e a criação.