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Características principais

Título do livro
REPÚBLICA DO CAPITAL
Subtítulo do livro
Capitalismo e Processo Político no Brasil
Autor
Décio Saes
Idioma
Português
Editora do livro
Boitempo
Edição do livro
1
Capa do livro
Mole
Com índice
Sim
Ano de publicação
2024
Marca
Boitempo

Outras características

  • Quantidade de páginas: 304

  • Altura: 23 cm

  • Largura: 16 cm

  • Peso: 435 g

  • Material da capa do livro: Brochura

  • Gênero do livro: Ciências Humanas e Sociais

  • Subgêneros do livro: Política

  • Tipo de narração: Sociologia

  • Idade mínima recomendada: 12 anos

  • Idade máxima recomendada: 100 anos

  • ISBN: 9786557173251

Descrição

República do capital: capitalismo e processo político no Brasil é uma análise cuidadosa e multidisciplinar da história política e econômica do Brasil do final do século XIX até os dias atuais. A obra do cientista político Décio Saes ganha uma nova edição revista e ampliada, com a adição de seis novos textos.

O caráter da revolução política burguesa no Brasil, a natureza e as mudanças das formas de Estado e de regime político no país, o papel do Estado e dos conflitos de classes no processo político nacional em diferentes contextos históricos, abrangendo desde a conjuntura da transição do escravismo moderno para o capitalismo até os governos neoliberais dos anos 1990 são alguns dos temas tratados na obra. A originalidade deste trabalho de Décio Saes está em vincular política e economia num livro provocante, que nos ajuda a entender a formação daquela que Lima Barreto um dia definiu como a “república das Bruzundangas”.

A obra perpassa dimensões institucionais, comportamentais e ideológicas do processo político brasileiro. Com nova organização, os textos foram dispostos em blocos, para facilitar intersecções entre temas e problemas de pesquisa.

Trecho
“A transição para o capitalismo no Brasil se inicia com dois processos políticos particulares, que, de modo combinado, compõem a nossa revolução política burguesa: a Abolição da escravidão (1888) e a Proclamação da República (1889). O ponto final da transição pode ser localizado no momento histórico (fins da década de 1950) em que a atividade industrial suplanta a agricultura; superação essa convencionalmente aferida segundo o critério da participação relativa dos dois setores no PIB. Como na maior parte dos países do Primeiro Mundo a transição para o capitalismo já se completou em fins do século XIX ou início do século XX, muitos economistas e historiadores brasileiros concluem, corretamente, que o capitalismo brasileiro deve ser qualificado como um capitalismo tardio ou retardatário. De fato, do ponto de vista cronológico, esse atraso é inegável, e influenciará o curso do desenvolvimento do capitalismo no país.”