Livro: A Escola Da Carne, Yukio Mishima
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Características principais
Título do livro | A ESCOLA DA CARNE |
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Autor | Yukio Mishima |
Idioma | Português |
Editora do livro | Estação Liberdade |
Edição do livro | 1ª Edição - 2023 |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2023 |
Marca | ESTACÃO LIBERDADE |
Outras características
Quantidade de páginas: 256
Altura: 21 cm
Largura: 14 cm
Peso: 325 g
Material da capa do livro: Brochura
Tradutores: Jefferson José Teixeira
Gênero do livro: Romance
Subgêneros do livro: Literatura japonesa
Tipo de narração: Literatura estrangeira
ISBN: 9786586068795
Descrição
Durante a Segunda Guerra Mundial, três japonesas abastadas divertiram-se como quiseram, enquanto seus maridos deviam ter assuntos masculinos, econômicos e bélicos em que pensar. Passado o conflito, elas, agora divorciadas, donas de si e de negócios próprios, e ainda em busca de diversão, encontram-se com frequência para comentar suas aventuras, sobretudo as amorosas. Através de uma história aparentemente banal, da relação entre Taeko, uma dessas mulheres, e Senkichi, um rapaz que se muda para Tóquio e tenta melhorar de vida, Yukio Mishima produz com A escola da carne um romance que reflete a “confusão do pós-guerra”. Taeko é estilista, elegante e bem-sucedida; já Senkichi vive na grosseria, embora saiba apresentar-se também com gentileza, bom arrivista que é. Ambos têm em comum o contato com o mundo ocidental: ela pela high society, ele por receber clientes estrangeiros no bar gay em que trabalha. Senkichi, no entanto, jamais quis aprender inglês, como era comum a seus colegas, porque “era nacionalista nesse sentido e [...] mostrava arrogância e mantinha-se calado”. Nessa relação inédita entre pessoas de diferentes classes sociais dentro de uma nação atordoada pela guerra e conflituosa quanto a que direção tomar, estão borradas e movediças as estipulações de quem ensina e quem aprende. Mishima, que tinha posições políticas tradicionalistas, controversas e radicais, em A escola da carne incorpora posições contrárias às suas, concedendo entrementes a seu narrador o capricho de poder descrever com pompa e extravagância a indumentária que os personagens da narrativa vestem. Compõe assim, esteticamente, por meio da ficção, um embate de éticas que reproduz uma sociedade japonesa em transformação e aprendizado. A escola da carne, publicado no Japão conservador do início da década de 1960, é ainda arrojado o bastante para fazer quase que um culto do corpo, principalmente o masculino, e expor sem hesitação questões da homo e da transexualidade, muito à frente de seu tempo.