em 12x

Envio para todo o país

Saiba os prazos de entrega e as formas de envio.

Estoque disponível

Características principais

Título do livro
PARA ISABEL
Subtítulo do livro
UMA MANDALA
Autor
Antonio Tabucchi
Idioma
Português
Editora do livro
Estação Liberdade
Edição do livro
1
Capa do livro
Mole
Ano de publicação
2024
Marca
ESTACÃO LIBERDADE

Outras características

  • Quantidade de páginas: 144

  • Altura: 21 cm

  • Largura: 14 cm

  • Peso: 230 g

  • Material da capa do livro: Brochura

  • Gênero do livro: Romance

  • Subgêneros do livro: Literatura Italiana

  • Tipo de narração: Literatura estrangeira

  • ISBN: 9786586068825

Descrição

Para Isabel: uma mandala, romance póstumo do autor italiano Antonio Tabucchi, traz uma trama vibrante que engenhosamente progride ao estilo de um quebra-cabeças, com uma aura detetivesca e metafísica. Tal como numa mandala vários círculos concêntricos simbolizam a jornada rumo à unidade do eu, este romance mapeia a luta espiral pela verdade de uma história. O pano de fundo é um antigo amor entre o escritor polonês Tadeus Slowacki e a revolucionária portuguesa Isabel, cujo rastro perdido em tempos salazaristas desenha um retrato fragmentado desse período político sombrio. Mas são as sombras da história particular de Isabel que estão no ponto focal deste enigmático enredo, numa investigação-peregrinação que quer levantar, um a um, os véus do sigilo feito necessário para uma perseguida por um regime ditatorial. Assim, ao final de cada capítulo - como um refrão que se repete - a personagem encontrada pelo protagonista aponta uma nova personagem-chave que faz a história avançar para um novo círculo. Carregado de inconformismos e intuições sobre o verdadeiro destino ou paradeiro da amada, o nosso herói inicia sua jornada em Lisboa (uma conhecida paixão de Tabucchi) e daí parte para viagens que vão ficando cada vez mais misteriosas, mas também cada vez mais sensoriais. Os leitores sentem, então, o forte adocicado de um licor de tangerina em Macau que subitamente se mistura com uma água de cevada pedida na Brasileira do Chiado, ou o agudo incômodo de uns pífaros indianos soando em plena neve dos Alpes suíços, ou ainda o perfume encantador dos pitósporos num porto da Riviera italiana que também pode ser o porto lusitano da primeira despedida dos amantes. Ao onírico espacial junta-se um tempo também maleável, multidimensional, onde tudo pode se perder e se encontrar num repente. Este é um romance em que a estranheza e a transgressão estão a serviço de uma grande reflexão sobre o tempo e a existência - sobre as obsessões, arrependimentos, inquietações e inadequações ao real daqueles que procuram.