Livro - Tarás Bulba, Nikolái Gógol, Editora 34
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Características principais
Título do livro | Tarás Bulba |
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Série | Coleção Leste |
Autor | Nikolái Gógol |
Idioma | Português |
Editora do livro | Editora 34 Ltda. |
Edição do livro | 2 |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2011 |
Marca | EDITORA 34 |
Outras características
Quantidade de páginas: 176
Altura: 21 cm
Largura: 14 cm
Peso: 235 g
Material da capa do livro: Brochura
Tradutores: Nivaldo dos Santos
Gênero do livro: Romance
Subgêneros do livro: Literatura russa
Tipo de narração: Literatura estrangeira
Idade mínima recomendada: 14 anos
Idade máxima recomendada: 99 anos
ISBN: 9788573263862
Descrição
Novela de caráter nacionalista publicada pela primeira vez em 1835, Tarás Bulba narra as violentas batalhas travadas no século XVI entre os cossacos; povo seminômade e guerreiro; e os poloneses. Fruto de intensa pesquisa empreendida por Gógol sobre a cultura da Ucrânia, esse livro foi um dos responsáveis pela enorme popularidade alcançada ainda em vida por este que é considerado um dos pais da literatura russa moderna.
Sobre o Autor
Nikolai Vassílievitch Gógol nasceu em 1809 em Sorotchíntsi, na Ucrânia. Em 1829 muda-se para Petersburgo, onde publica os poemas "Itália" e Hanz Küchelgarten, de caráter romântico. Em 1830 frequenta a Academia de Belas-Artes, dá aulas em um colégio para meninas e considera tornar-se ator. Com a ajuda de amigos consegue um cargo de professor na Universidade de São Petersburgo. Baseado em lembranças da Ucrânia, elabora os dois volumes de Serões numa granja perto de Dikanka, publicados em 1831 e 1832 e recebidos com entusiasmo pela crítica. Deixa a universidade e dedica-se integralmente à carreira de escritor, publicando em 1835 duas coletâneas de contos e novelas: Arabescos, que traz "Avenida Niévski", "Diário de um louco" e "O retrato"; e Mírgorod, que inclui "A briga dos dois Ivans" e o épico Tarás Bulba. Em algumas dessas obras já se dá a passagem dos temas rurais e folclóricos para os urbanos e fantásticos. No ano seguinte publica os contos "A carruagem" e "O nariz", além da comédia O inspetor geral, considerada um marco na história do teatro russo. Ainda em 1836 parte em viagem para o exterior, passando pela Suíça e França, e fixando residência em Roma. Se dedica então ao projeto de um ambicioso romance, Almas mortas, que seria publicado em 1842. No ano seguinte, em uma edição de suas obras completas, aparece pela primeira vez "O capote", um dos contos mais influentes da literatura russa. A última década de sua vida é marcada por crises de depressão e um ascetismo religioso exacerbado. Adoece constantemente, e em 1847 publica Trechos selecionados da correspondência com amigos, textos ensaísticos muito criticados por seu conservadorismo. Retoma então a redação da segunda parte de Almas mortas, iniciada ainda na década de 1840, mais queima todos os manuscritos em 1852, ano em que morre em Moscou.
Nivaldo dos Santos é professor de russo do Centro de Ensino de Línguas da Universidade Estadual de Campinas. Obteve a graduação e o mestrado na área de russo da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde defendeu dissertação sobre os Contos de Odessa, de Isaac Bábel. Trabalhou como locutor e tradutor na Rádio Estatal de Moscou no final dos anos 1990. Traduziu as novelas Noites brancas, de Fiódor Dostoiévski (Editora 34, 2005) e Tarás Bulba, de Nikolai Gógol (Editora 34, 2007), o romance policial A morte de um estranho, de Andrei Kurkov (A Girafa, 2006), e a coletânea No campo da honra e outros contos, de Isaac Bábel (Editora 34, 2104).