O asno de ouro, de Apuleio. Editora 34 Ltda., capa mole em latín/português, 2019
- Ano de publicação: 2019
- Capa do livro: Mole
- Número de páginas: 480.
- Dimensões: 160 mm largura x 230 mm altura.
- Peso: 647 g.
- ISBN: 9788573267488.
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Características principais
Título do livro | O asno de ouro |
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Autor | Apuleio |
Idioma | Latín/Português |
Editora do livro | Editora 34 Ltda. |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2019 |
Outras características
Quantidade de páginas: 480
Altura: 230 mm
Largura: 160 mm
Peso: 647 g
Tradutores: Guimarães Ruth
ISBN: 9788573267488
Descrição
Único romance latino da Antiguidade a sobreviver na íntegra até os nossos dias, O asno de ouro (também conhecido como Metamorfoses), de Apuleio, escrito no século II d.C., influenciou escritores como Boccaccio, Shakespeare e Flaubert, além de ter se tornado referência nos estudos literários acerca da evolução da prosa narrativa no Ocidente. A obra traz a atribulada história do jovem Lúcio que, viajando à Tessália, na Grécia, se hospeda na casa de uma mulher versada nas artes mágicas. Curioso por conhecer os mistérios da metamorfose, ingere uma poção e é transformado por engano em um asno ― sem perder, no entanto, a sua inteligência. Raptado por um bando de salteadores, passa por uma série de provações, e tem que trabalhar como burro de carga, num claro paralelo com a escravidão, até conseguir voltar à condição humana. Na forma de asno, sendo um observador insuspeito, é testemunha privilegiada da intimidade dos homens e mulheres com quem se depara ao longo de suas aventuras, e assim a obra acaba compondo um interessante retrato da vida privada na época. Mais do que isso, a estrutura do romance possibilita a inserção de uma série de narrativas paralelas, contadas pelas personagens e ouvidas por Lúcio, sendo a mais conhecida a célebre história de Eros e Psiquê, que ocupa quase três dos onze capítulos do livro. Obra única, verdadeira fábula sobre o pecado e a expiação, O asno de ouro é publicado aqui em edição bilíngue, com apresentação de Adriane da Silva Duarte, da Universidade de São Paulo, e tradução direta do latim realizada pela grande escritora Ruth Guimarães (1920-2014), que soube preservar com mestria toda a vivacidade e o colorido do original.